Angela Maria: A Eterna Cantora Do Brasil

É impossível contar a história da música brasileira e do próprio país sem mencionar o nome de Angela Maria.
Que outra cantora conseguiu atuar por mais de 60 anos em nosso cancioneiro sem interrupção (inclusive em gravações) e manter prestígio intacto em torno de seu nome?


Que outra artista conseguiu a alcunha de “a mais popular do Brasil” por pelo menos três décadas, com o aval de respeitados institutos de pesquisa?
E quem colocou pelo menos quarenta canções em paradas de sucesso, grande parte delas clássicos de nossa música, cantados até hoje?
Angela Maria é para muitos a maior cantora do Brasil. E também influenciou aquela que, para outros tantos, é também a maior entre todas, Elis Regina — que declarou diversas vezes ter começado imitando-a descaradamente.
As marcas de seu canto quente e teatral — ora romântico e dramático, ora alegre e sensual — estão aí até hoje em conta-gotas no estilo de tantas outras intérpretes, e por que não dizer também de tantos outros, já que muitos de nossos grandes cantores e compositores também se sentiram atraídos por seu canto quando jovens. Todas e todos a reverenciam — influenciados diretamente por ela ou não. Por uma só razão: Angela virou referencial de voz e estilo na música do nosso país. Fez escola.
Além de ter sido um expoente máximo do auge da Era do Rádio, também foi uma das pioneiras da televisão brasileira, atuando ininterruptamente desde os primórdios do veículo, inclusive com programas próprios.
Angela Maria é ainda uma figura que ajuda a contar a história da indústria cultural no Brasil, sedimentada a partir dos anos 1950. É quando o ambiente radiofônico (e, logo a seguir, televisivo) e nossa produção fonográfica (e cinematográfica) começam a ter espaço cada vez maior em jornais e revistas de variedades, bem como em uma série de publicações específicas, somente para falar de suas notícias, além, é claro, da vida dos artistas que reinaram nesses meios. Sem dúvida nenhuma, Angela foi e ainda é uma das mulheres mais midiáticas do país, sendo capa de cerca de 250 revistas entre as décadas de 1950 e 1970, e — durante e após essa época — assunto não raro de primeira página de um número sem fim de cadernos culturais dos principais jornais do país, além de milhares de notas, resenhas, reportagens e críticas. Vocês não leram errado: milhares mesmo!

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Angela Maria é para muitos a maior cantora do Brasil. E também influenciou aquela que, para outros tantos, é também a maior entre todas, Elis Regina — que declarou diversas vezes ter começado imitando-a descaradamente.
As marcas de seu canto quente e teatral — ora romântico e dramático, ora alegre e sensual — estão aí até hoje em conta-gotas no estilo de tantas outras intérpretes, e por que não dizer também de tantos outros, já que muitos de nossos grandes cantores e compositores também se sentiram atraídos por seu canto quando jovens. Todas e todos a reverenciam — influenciados diretamente por ela ou não. Por uma só razão: Angela virou referencial de voz e estilo na música do nosso país. Fez escola.
Além de ter sido um expoente máximo do auge da Era do Rádio, também foi uma das pioneiras da televisão brasileira, atuando ininterruptamente desde os primórdios do veículo, inclusive com programas próprios.
Angela Maria é ainda uma figura que ajuda a contar a história da indústria cultural no Brasil, sedimentada a partir dos anos 1950. É quando o ambiente radiofônico (e, logo a seguir, televisivo) e nossa produção fonográfica (e cinematográfica) começam a ter espaço cada vez maior em jornais e revistas de variedades, bem como em uma série de publicações específicas, somente para falar de suas notícias, além, é claro, da vida dos artistas que reinaram nesses meios. Sem dúvida nenhuma, Angela foi e ainda é uma das mulheres mais midiáticas do país, sendo capa de cerca de 250 revistas entre as décadas de 1950 e 1970, e — durante e após essa época — assunto não raro de primeira página de um número sem fim de cadernos culturais dos principais jornais do país, além de milhares de notas, resenhas, reportagens e críticas. Vocês não leram errado: milhares mesmo!

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