O Perfil Filosófico De Schelling (1775–1854)

Quem é Schelling? Schelling é uma figura inteiramente especial na filosofia. Isso já consta nas informações relativas a sua vida. Ele foi filho de um pastor protestante e nasceu em 1775, em Leonberg, na Suábia. Com 10 anos de idade ele frequentou a escola latina em Nürtingen.


Logo depois, todavia, ele teve aulas particulares, porque o aluno precoce não tinha mais nada a aprender na escola.
Com 15 anos de idade Schelling foi para a Universidade Tübingen (1790) e estudou teologia e filosofia. Ele estudou durante cinco anos, três de teologia e dois de filosofia, junto com os seus colegas mais velhos Hölderlin1 e Hegel, com os quais ele morou em um quarto na Fundação Evangélica de Tübingen; ele abandonou também mais cedo do que eles a universidade. Platão, Spinoza, Leibniz, Kant, Fichte e Jacobi pertenceram ao grupo de seus filósofos prediletos.
Intelectual e culturalmente o clima em Tübingen foi determinado pela Revolução Francesa, pela filosofia de Kant e Fichte e pela disputa do panteísmo desencadeada por meio do escrito de Jacobi sobre Spinoza. E a filosofia inicial de Schelling está normativamente cunhada por esta constelação.
Depois da universidade Schelling se tornou professor particular em Leipzig, onde ele, além disso, exerceu estudos científicos-naturais, que acompanharam a configuração filosófico-natural da sua filosofia transcendental. Em 1798, com 23 anos de idade, por iniciativa de Fichte e com ajuda de Goethe, Schelling se tornou professor em Jena. Uma culminação filosófica da época de Jena é o Sistema do idealismo transcendental (1800), que serve de transição à filosofia da identidade.
Já na época da Fundação de Tübingen, Schelling é filosoficamente produtivo. Nos seus escritos filosóficos iniciais ele já formulou seus pensamentos filosóficos principais, os quais o acompanharam até muitos anos mais tarde. Sim, pode-se dizer que Schelling estabeleceu seu fundamento filosófico entre o seu décimo nono e vigésimo primeiro ano de vida.
A época de Jena (1798-1803), a época da filosofia da identidade é pessoalmente para Schelling a mais feliz – ele se casou com Caroline Schlegel – e profissionalmente, a mais frutífera em sua vida. Jena foi em muitos aspectos um feliz acaso na biografia de Schelling. Ele ensinou ao lado de Fichte, teve contato com Goethe e Schiller, com o círculo de Schlegel, com Novalis, Tieck e Schleiermacher bem como com Steffen e com o físico Ritter.

Links para Download

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Mais Lidos

Blog

O Perfil Filosófico De Schelling (1775–1854)

Quem é Schelling? Schelling é uma figura inteiramente especial na filosofia. Isso já consta nas informações relativas a sua vida. Ele foi filho de um pastor protestante e nasceu em 1775, em Leonberg, na Suábia. Com 10 anos de idade ele frequentou a escola latina em Nürtingen.
Logo depois, todavia, ele teve aulas particulares, porque o aluno precoce não tinha mais nada a aprender na escola.
Com 15 anos de idade Schelling foi para a Universidade Tübingen (1790) e estudou teologia e filosofia. Ele estudou durante cinco anos, três de teologia e dois de filosofia, junto com os seus colegas mais velhos Hölderlin1 e Hegel, com os quais ele morou em um quarto na Fundação Evangélica de Tübingen; ele abandonou também mais cedo do que eles a universidade. Platão, Spinoza, Leibniz, Kant, Fichte e Jacobi pertenceram ao grupo de seus filósofos prediletos.
Intelectual e culturalmente o clima em Tübingen foi determinado pela Revolução Francesa, pela filosofia de Kant e Fichte e pela disputa do panteísmo desencadeada por meio do escrito de Jacobi sobre Spinoza. E a filosofia inicial de Schelling está normativamente cunhada por esta constelação.
Depois da universidade Schelling se tornou professor particular em Leipzig, onde ele, além disso, exerceu estudos científicos-naturais, que acompanharam a configuração filosófico-natural da sua filosofia transcendental. Em 1798, com 23 anos de idade, por iniciativa de Fichte e com ajuda de Goethe, Schelling se tornou professor em Jena. Uma culminação filosófica da época de Jena é o Sistema do idealismo transcendental (1800), que serve de transição à filosofia da identidade.
Já na época da Fundação de Tübingen, Schelling é filosoficamente produtivo. Nos seus escritos filosóficos iniciais ele já formulou seus pensamentos filosóficos principais, os quais o acompanharam até muitos anos mais tarde. Sim, pode-se dizer que Schelling estabeleceu seu fundamento filosófico entre o seu décimo nono e vigésimo primeiro ano de vida.
A época de Jena (1798-1803), a época da filosofia da identidade é pessoalmente para Schelling a mais feliz – ele se casou com Caroline Schlegel – e profissionalmente, a mais frutífera em sua vida. Jena foi em muitos aspectos um feliz acaso na biografia de Schelling. Ele ensinou ao lado de Fichte, teve contato com Goethe e Schiller, com o círculo de Schlegel, com Novalis, Tieck e Schleiermacher bem como com Steffen e com o físico Ritter.

Link Quebrado?

Caso o link não esteja funcionando comente abaixo e tentaremos localizar um novo link para este livro.

Deixe seu comentário

Pesquisar

Mais Lidos

Blog