A Cidade Em Tela: Itabuna E Walter Moreira

O mundo, em nossos dias, entra em nossa casa, em nossas vidas ao simples toque de um botão ou de um comando. Isso nos faz cidadãos do mundo? Mas, e o que é ser cidadão do mundo?
É conhecê-lo, partilhar de seus problemas, tentar resolvê-los?


Em qualquer lugar que estivermos podemos nos conectar com o mundo. Mas esse fato é a realidade de todos?
Se prestarmos atenção descobriremos que muitos mundos se superpõem: o da Pré-História para os aborígines que vivem em seu mundo particular, que se comunicam com seus pares através de ruídos e signos que só eles sabem decifrar, que se alimentam do que colhem na natureza ou de uma agricultura primitiva, da caça e da pesca, que cultuam os deuses da natureza; o da Idade Antiga, representado pelos povos que vivem em condições precárias para os padrões atuais, sem energia elétrica, sem meios de comunicação a não ser o cavalo, o rio, a picada no meio da floresta ou a estrada de chão que mais se assemelha a uma trilha; o da Idade Média, envolto em ideias religiosas radicais, que não admite outras formas de acreditar em um Ser Superior a não ser o seu; o da Idade Moderna, que começa a descobrir que o mundo é maior do que o quintal de sua casa; o Contemporâneo, movido por comandos à distância até para destruir outros seres humanos e o que eles construíram ao longo de milênios.
Cada um desses grupos tem uma forma peculiar de perceber o espaço em que viveu ou vive, pois a percepção espacial faz parte de um complexo de imagens que o homem faz do mundo que o cerca.
Essa percepção é afetada por diversas variáveis: o condicionamento cultural, o meio social, as atitudes políticas e as motivações ideológicas. E essa percepção foi registrada para a posteridade através de figuras rupestres, registro em lascas de pedras, em peles de carneiro, papiros, telas, livros, entre outros.
Walter Moreira, cidadão do mundo, representou, principalmente em telas, seu lugar de acordo com sua percepção, com imagens que ficaram registradas em sua memória. Foi a partir dessa percepção que ele deixou um legado histórico que permitiu uma viagem de revisão pela história da ocupação do espaço da que é hoje a cidade de Itabuna.
Suas telas falam, contam um passado que foi se modificando ao longo do tempo, e que fotografi as atuais, dos espaços retratados pelo artista, pretendem dar continuidade ao registro dessa história.

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O mundo, em nossos dias, entra em nossa casa, em nossas vidas ao simples toque de um botão ou de um comando. Isso nos faz cidadãos do mundo? Mas, e o que é ser cidadão do mundo?
É conhecê-lo, partilhar de seus problemas, tentar resolvê-los?
Em qualquer lugar que estivermos podemos nos conectar com o mundo. Mas esse fato é a realidade de todos?
Se prestarmos atenção descobriremos que muitos mundos se superpõem: o da Pré-História para os aborígines que vivem em seu mundo particular, que se comunicam com seus pares através de ruídos e signos que só eles sabem decifrar, que se alimentam do que colhem na natureza ou de uma agricultura primitiva, da caça e da pesca, que cultuam os deuses da natureza; o da Idade Antiga, representado pelos povos que vivem em condições precárias para os padrões atuais, sem energia elétrica, sem meios de comunicação a não ser o cavalo, o rio, a picada no meio da floresta ou a estrada de chão que mais se assemelha a uma trilha; o da Idade Média, envolto em ideias religiosas radicais, que não admite outras formas de acreditar em um Ser Superior a não ser o seu; o da Idade Moderna, que começa a descobrir que o mundo é maior do que o quintal de sua casa; o Contemporâneo, movido por comandos à distância até para destruir outros seres humanos e o que eles construíram ao longo de milênios.
Cada um desses grupos tem uma forma peculiar de perceber o espaço em que viveu ou vive, pois a percepção espacial faz parte de um complexo de imagens que o homem faz do mundo que o cerca.
Essa percepção é afetada por diversas variáveis: o condicionamento cultural, o meio social, as atitudes políticas e as motivações ideológicas. E essa percepção foi registrada para a posteridade através de figuras rupestres, registro em lascas de pedras, em peles de carneiro, papiros, telas, livros, entre outros.
Walter Moreira, cidadão do mundo, representou, principalmente em telas, seu lugar de acordo com sua percepção, com imagens que ficaram registradas em sua memória. Foi a partir dessa percepção que ele deixou um legado histórico que permitiu uma viagem de revisão pela história da ocupação do espaço da que é hoje a cidade de Itabuna.
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