Projeto Comédia Popular Brasileira Da Fraternal Campanha De Artes E Malas-Artes (1993-2008): Trajetória Do Ver, Ouvir E Imaginar

Quinta-feira à noite, o teatro do Centro de Educação Unificado (CEU) Rosa da China, localizado na Zona Leste da cidade de São Paulo, transborda sua lotação. Teatro preenchido não somente por alunos

do grupo Educação de Jovens e Adultos da Rede Pública Municipal de Ensino da cidade de São Paulo (EJA) contemplados pelo Projeto Formação de Público da Secretaria Municipal de Cultura, mas também por visitantes da comunidade que ali retornam pela terceira vez para assistir ao espetáculo Borandá da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes.
Como monitora do Projeto Formação de Público no ano de 2004, aproximei-me da Cia., vivenciando questionamentos: Por que a comédia da Fraternal é tão bem recebida pelo público? O que a torna eficaz? Como ocorre seu processo de criação?
Contemplada por projetos artístico-culturais praticamente todos os anos desde a sua formação, a Cia. estreou em 2003 Borandá, 11º trabalho produzido pelo projeto Comédia Popular Brasileira (CPB), criado junto à fundação da Fraternal pelo diretor Ednaldo Freire e pelo dramaturgo Luís Alberto de Abreu em 1993. Em busca de um teatro brasileiro com foco na comédia popular, a Cia. investiga, a partir de sua segunda fase do projeto, a comédia épica com o intuito de valorizar cada vez mais a participação ativa do público perante o fenômeno teatral.
Tendo em vista que a comédia popular dificilmente é alvo de reconhecimento estético e muito menos de elaborações aprofundadas cientificamente no âmbito da linguagem cênica (não por mero acaso), é importante salientar que na história das sociedades sempre houve uma classe dominante, detentora dos meios de produção, que ao longo da história oprimiu uma maioria excluída material e espiritualmente. Para iniciar a reflexão sobre o protagonismo da comédia popular desenvolvida pela Fraternal Cia., faz-se necessário partir do escrito de 1848, o Manifesto Comunista.
Partindo desse pressuposto, evidencia-se a necessidade de compreender a trajetória do projeto CPB da Fraternal Cia. a partir de um ponto de vista histórico e material, pontuando os objetivos e resultados construídos ao longo de mais de uma década de pesquisa.

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Quinta-feira à noite, o teatro do Centro de Educação Unificado (CEU) Rosa da China, localizado na Zona Leste da cidade de São Paulo, transborda sua lotação. Teatro preenchido não somente por alunos do grupo Educação de Jovens e Adultos da Rede Pública Municipal de Ensino da cidade de São Paulo (EJA) contemplados pelo Projeto Formação de Público da Secretaria Municipal de Cultura, mas também por visitantes da comunidade que ali retornam pela terceira vez para assistir ao espetáculo Borandá da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes.
Como monitora do Projeto Formação de Público no ano de 2004, aproximei-me da Cia., vivenciando questionamentos: Por que a comédia da Fraternal é tão bem recebida pelo público? O que a torna eficaz? Como ocorre seu processo de criação?
Contemplada por projetos artístico-culturais praticamente todos os anos desde a sua formação, a Cia. estreou em 2003 Borandá, 11º trabalho produzido pelo projeto Comédia Popular Brasileira (CPB), criado junto à fundação da Fraternal pelo diretor Ednaldo Freire e pelo dramaturgo Luís Alberto de Abreu em 1993. Em busca de um teatro brasileiro com foco na comédia popular, a Cia. investiga, a partir de sua segunda fase do projeto, a comédia épica com o intuito de valorizar cada vez mais a participação ativa do público perante o fenômeno teatral.
Tendo em vista que a comédia popular dificilmente é alvo de reconhecimento estético e muito menos de elaborações aprofundadas cientificamente no âmbito da linguagem cênica (não por mero acaso), é importante salientar que na história das sociedades sempre houve uma classe dominante, detentora dos meios de produção, que ao longo da história oprimiu uma maioria excluída material e espiritualmente. Para iniciar a reflexão sobre o protagonismo da comédia popular desenvolvida pela Fraternal Cia., faz-se necessário partir do escrito de 1848, o Manifesto Comunista.
Partindo desse pressuposto, evidencia-se a necessidade de compreender a trajetória do projeto CPB da Fraternal Cia. a partir de um ponto de vista histórico e material, pontuando os objetivos e resultados construídos ao longo de mais de uma década de pesquisa.

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