Políticas Culturais Na Ibero-América

Este livro se enquadra no marco da cooperação estabelecida entre a Universidade Federal de Bahia (Salvador – Brasil) e a Universidade Nacional de San Martín (Buenos Aires – Argentina).


Mais concretamente surge a partir de diversas atividades de investigação e intercâmbio acadêmico produzidas entre estas universidades, envolvendo inclusive outros centros de estudos.
Como resultado destes trabalhos comuns foi possível detectar o paradoxo existente na atualidade, entre a importância das políticas culturais e a escassez de estudos acadêmicos sistemáticos e comparativos que dêem conta da temática. Neste sentido, propomos, com este livro, reunir algumas produções efetuadas dentro desta linha de trabalho e estimular a realização de novas e mais profundas investigações.
Nos últimos anos, a problemática das políticas culturais está sendo bastante considerada em distintos países, tanto pelas instituições responsáveis da administração pública da cultura, como por numerosos agentes envolvidos na gestão do setor.
No plano internacional, diversas organizações expressam uma preocupação similar, como pode se ver na Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, ratificada por unesco, e na Carta Ibero-Americana de Cultura, aprovada pela oei e pela Secretaria Geral Ibero-Americana. O mesmo pode ser dito com relação a inúmeras atividades promovidas pela Comissão Interamericana de Cultura da OEA, pelo Convênio Andrés Bello e pelo mercosur.
Mesmo quando nos âmbitos científicos e acadêmicos existem estudos e áreas de trabalho em cultura, o tema das políticas culturais, como objeto de investigação, se apresenta mais a partir de esforços pontuais e isolados, que com o empuxo e centralidade equiparáveis aos que a agenda contemporânea parece atribuir-lhes. As retóricas da cultura nos atuais modelos de desenvolvimento e aquelas postas em marcha em ações em domínios concebidos como “culturais”, não se encontram acompanhadas por uma multiplicidade de análises das políticas culturais, nem de práticas de avaliação sistemática das mesmas.
As próprias fontes de informação resultam muitas vezes escassas, descontinuas e pouco comparáveis, para cimentar uma reflexão compatível com os desafios dos atuais contextos transnacionais e suas agendas.

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Este livro se enquadra no marco da cooperação estabelecida entre a Universidade Federal de Bahia (Salvador – Brasil) e a Universidade Nacional de San Martín (Buenos Aires – Argentina).
Mais concretamente surge a partir de diversas atividades de investigação e intercâmbio acadêmico produzidas entre estas universidades, envolvendo inclusive outros centros de estudos.
Como resultado destes trabalhos comuns foi possível detectar o paradoxo existente na atualidade, entre a importância das políticas culturais e a escassez de estudos acadêmicos sistemáticos e comparativos que dêem conta da temática. Neste sentido, propomos, com este livro, reunir algumas produções efetuadas dentro desta linha de trabalho e estimular a realização de novas e mais profundas investigações.
Nos últimos anos, a problemática das políticas culturais está sendo bastante considerada em distintos países, tanto pelas instituições responsáveis da administração pública da cultura, como por numerosos agentes envolvidos na gestão do setor.
No plano internacional, diversas organizações expressam uma preocupação similar, como pode se ver na Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, ratificada por unesco, e na Carta Ibero-Americana de Cultura, aprovada pela oei e pela Secretaria Geral Ibero-Americana. O mesmo pode ser dito com relação a inúmeras atividades promovidas pela Comissão Interamericana de Cultura da OEA, pelo Convênio Andrés Bello e pelo mercosur.
Mesmo quando nos âmbitos científicos e acadêmicos existem estudos e áreas de trabalho em cultura, o tema das políticas culturais, como objeto de investigação, se apresenta mais a partir de esforços pontuais e isolados, que com o empuxo e centralidade equiparáveis aos que a agenda contemporânea parece atribuir-lhes. As retóricas da cultura nos atuais modelos de desenvolvimento e aquelas postas em marcha em ações em domínios concebidos como “culturais”, não se encontram acompanhadas por uma multiplicidade de análises das políticas culturais, nem de práticas de avaliação sistemática das mesmas.
As próprias fontes de informação resultam muitas vezes escassas, descontinuas e pouco comparáveis, para cimentar uma reflexão compatível com os desafios dos atuais contextos transnacionais e suas agendas.

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