Ensaios Introdutórios Sobre A Ethica Eudêmia De Aristóteles E Um Ensaio Sobre A Poética

Este livro é composto por ensaios introdutórios, em nível de pós-graduação, para estudantes que se interessam pela Ética Eudêmia. Portanto, tanto minha escrita quanto o público que viso estão em um nível introdutório à filosofia de Aristóteles.

Por seu caráter introdutório, este livro não tem a pretensão de apresentar argumentos originais sobre a obra, nem uma interpretação completa da mesma. Os textos são discussões essencialmente sobre o método do tratado.
Acredito que a melhor maneira de começar a estudar uma obra é buscar informações sobre o método pelo qual o filósofo é guiado. Aqui apresentarei tanto discussões sobre como o método é constituído quanto sobre o que Aristóteles discutiu acerca de seu método.
A Ética Eudêmia é uma das três éticas de Aristóteles (junto da Ética Nicomaqueia e da Magna Moralia, sendo a autoria da última contestada por alguns intérpretes). É quase um consenso que a Ética Eudêmia é uma obra antecessora à Ética Nicomaqueia e, apesar de possuírem alguns livros em comum, os tratados diferem quanto ao tratamento do prazer, da felicidade, da amizade e em sua terminologia, assuntos que vez ou outra surgirão aqui, mas não são meu foco.
No entanto, meus textos tratam principalmente da passagem metodológica de Ética Eudêmia I.6, na qual Aristóteles apresenta o método que pretende seguir no tratado. Para fundamentar as discussões acerca da passagens, também é comparada a passagem de Ética Nicomaqueia VII.1, livro em comum com a Ética Eudêmia, e algumas passagens da Física e dos Segundos Analíticos. Estas discussões nos levam à compreensão de conceitos-chave para compreender o método aristotélico na Ética Eudêmia, como as noções de phainomenon, endoxon, “o mais cognoscível para nós e o mais cognoscível em si”, bem como o vislumbre de discussões que aproximam a obra tanto do “método dos endoxa” quanto do “método dedutivo”. Há ampla discussão neste livro sobre ambos os métodos, mas, como não se trata de uma tese original, não apresentamos nenhuma interpretação definitiva que defenda o “método dos endoxa” ou o “método dedutivo”.

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Este livro é composto por ensaios introdutórios, em nível de pós-graduação, para estudantes que se interessam pela Ética Eudêmia. Portanto, tanto minha escrita quanto o público que viso estão em um nível introdutório à filosofia de Aristóteles. Por seu caráter introdutório, este livro não tem a pretensão de apresentar argumentos originais sobre a obra, nem uma interpretação completa da mesma. Os textos são discussões essencialmente sobre o método do tratado.
Acredito que a melhor maneira de começar a estudar uma obra é buscar informações sobre o método pelo qual o filósofo é guiado. Aqui apresentarei tanto discussões sobre como o método é constituído quanto sobre o que Aristóteles discutiu acerca de seu método.
A Ética Eudêmia é uma das três éticas de Aristóteles (junto da Ética Nicomaqueia e da Magna Moralia, sendo a autoria da última contestada por alguns intérpretes). É quase um consenso que a Ética Eudêmia é uma obra antecessora à Ética Nicomaqueia e, apesar de possuírem alguns livros em comum, os tratados diferem quanto ao tratamento do prazer, da felicidade, da amizade e em sua terminologia, assuntos que vez ou outra surgirão aqui, mas não são meu foco.
No entanto, meus textos tratam principalmente da passagem metodológica de Ética Eudêmia I.6, na qual Aristóteles apresenta o método que pretende seguir no tratado. Para fundamentar as discussões acerca da passagens, também é comparada a passagem de Ética Nicomaqueia VII.1, livro em comum com a Ética Eudêmia, e algumas passagens da Física e dos Segundos Analíticos. Estas discussões nos levam à compreensão de conceitos-chave para compreender o método aristotélico na Ética Eudêmia, como as noções de phainomenon, endoxon, “o mais cognoscível para nós e o mais cognoscível em si”, bem como o vislumbre de discussões que aproximam a obra tanto do “método dos endoxa” quanto do “método dedutivo”. Há ampla discussão neste livro sobre ambos os métodos, mas, como não se trata de uma tese original, não apresentamos nenhuma interpretação definitiva que defenda o “método dos endoxa” ou o “método dedutivo”.

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