Políticas Culturais No Brasil

As experiências de políticas públicas de cultura no Brasil, apesar dos esparsos recursos materiais e humanos que historicamente foram destinados ao setor, já constituem um corpo consistente para a pesquisa e a reflexão acadêmicas.


Desde a criação do Departamento de Cultura de São Paulo e a atuação do governo Vargas nos anos 1930/40, passando pela Política Nacional de Cultura da Ditadura Militar nos anos 1970, pela criação do Ministério da Cultura na redemocratização dos anos 1980, até chegar às atuais transformações promovidas pela gestão de Gilberto Gil, entre outras referências possíveis, várias questões se colocam ao pesquisador de diversas disciplinas, ou, de preferência, de uma perspectiva multidisciplinar.
No entanto, um levantamento bibliográfico sobre o tema se revela bastante acanhado. É uma produção recente e seus títulos pioneiros datam dos anos 1980, com visível crescimento na década seguinte. Assim, ainda não se estabeleceu em nosso meio social um capital crítica sobre política cultural com a densidade que encontramos na Colômbia, no México, na França ou na Austrália, para citarmos exemplos bem distintos.
O que é surpreendente quando observamos de nossa tradição em estudos sobre cultura e poder.
A idéia desta coletânea é motivada por este diagnóstico. Ela busca ampliar a bibliografia e a discussão sobre as políticas públicas de cultura no Brasil. Mas também responde à demanda de novos grupos de pesquisa, ou de trabalhos isolados de pesquisadores que, em diversos estados do país têm se dedicado ao tema, não apenas em universidades, mas também em outras instituições públicas e privadas.
Estas duas motivações, entre outras, revelam-se na diversidade de análises diacrônicas e sincrônicas sobre as relações entre governo federal e cultura. E os diferentes sotaques destas abordagens proporcionados por pesquisadores atuantes em várias partes do país.
Aos autores convidados, foi enviado um breve roteiro: para pautar a linha editorial da coletânea. Os textos deveriam responder a um ou mais dos seguintes desafios relativos às políticas culturais estabelecidas em âmbito federal:
1. Elaborar uma visão geral acerca das políticas culturais;
2. Traçar periodizações;
3. Identificar seus pontos fortes;
4. Identificar seus impasses, deficiências e dificuldades;
5. Apontar as prioridades de uma política cultural nacional.

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No entanto, um levantamento bibliográfico sobre o tema se revela bastante acanhado. É uma produção recente e seus títulos pioneiros datam dos anos 1980, com visível crescimento na década seguinte. Assim, ainda não se estabeleceu em nosso meio social um capital crítica sobre política cultural com a densidade que encontramos na Colômbia, no México, na França ou na Austrália, para citarmos exemplos bem distintos.
O que é surpreendente quando observamos de nossa tradição em estudos sobre cultura e poder.
A idéia desta coletânea é motivada por este diagnóstico. Ela busca ampliar a bibliografia e a discussão sobre as políticas públicas de cultura no Brasil. Mas também responde à demanda de novos grupos de pesquisa, ou de trabalhos isolados de pesquisadores que, em diversos estados do país têm se dedicado ao tema, não apenas em universidades, mas também em outras instituições públicas e privadas.
Estas duas motivações, entre outras, revelam-se na diversidade de análises diacrônicas e sincrônicas sobre as relações entre governo federal e cultura. E os diferentes sotaques destas abordagens proporcionados por pesquisadores atuantes em várias partes do país.
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1. Elaborar uma visão geral acerca das políticas culturais;
2. Traçar periodizações;
3. Identificar seus pontos fortes;
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