Parlamento E Racismo Na Mídia

Embora representem mais de 50% da população brasileira, segundo o Censo do IBGE de 2010, os negros e pardos são minoria no Congresso Nacional, compondo menos de 10% do total de deputados federais.

De acordo com levantamento realizado pela União de Negros pela Igualdade (Unegro), dos 513 deputados federais, somente 43 se reconhecem como negros. Dos 81 senadores, apenas dois são afrodescendentes.
Com o intuito de alimentar o debate em torno dessa sub-representação política e de identificar como esse segmento participa do noticiário sobre racismo e igualdade racial publicado pela imprensa no Brasil, a ANDI – Comunicação e Direitos e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) desenvolveram o estudo Parlamento e Racismo na Mídia.
A pesquisa se insere no âmbito do projeto Desigualdades Raciais: Parlamento e Políticas Públicas, desenvolvido pelo Inesc, com apoio da Fundação Ford, e tem como objetivo traçar um panorama detalhado de como se dá a participação de deputados e senadores na cobertura jornalística que aborda a questão racial.
Para isso, o estudo amplia o olhar sobre parte dos dados já coletados no âmbito da pesquisa Imprensa e Racismo – Uma Análise das Tendências da Cobertura Jornalística (ANDI/Fundação Ford/Fundação W.K. Kellog), lançada em dezembro de 2012 e que traz uma extensa análise acerca do comportamento de jornais impressos brasileiros diante desta agenda temática.
Entre outros aspectos, o levantamento compila dados sobre políticas públicas e marcos legais focados na temática da igualdade racial; analisa os principais assuntos abordados; registra as fontes de informação mais ouvidas; e revela o posicionamento dos textos de opinião (editoriais, artigos, entrevistas) em relação, especificamente, às ações afirmativas.
O levantamento traz, ainda, uma análise qualitativa da cobertura jornalística relativa à aprovação do Estatuto da Igualdade Racial na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em 2009 e 2010, respectivamente. Registrada em uma Seção Especial, no final deste documento, tal análise qualitativa foi baseada na leitura minuciosa dos textos publicados nos dois dias subsequentes aos eventos nas duas casas legislativas.

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Com o intuito de alimentar o debate em torno dessa sub-representação política e de identificar como esse segmento participa do noticiário sobre racismo e igualdade racial publicado pela imprensa no Brasil, a ANDI – Comunicação e Direitos e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) desenvolveram o estudo Parlamento e Racismo na Mídia.
A pesquisa se insere no âmbito do projeto Desigualdades Raciais: Parlamento e Políticas Públicas, desenvolvido pelo Inesc, com apoio da Fundação Ford, e tem como objetivo traçar um panorama detalhado de como se dá a participação de deputados e senadores na cobertura jornalística que aborda a questão racial.
Para isso, o estudo amplia o olhar sobre parte dos dados já coletados no âmbito da pesquisa Imprensa e Racismo – Uma Análise das Tendências da Cobertura Jornalística (ANDI/Fundação Ford/Fundação W.K. Kellog), lançada em dezembro de 2012 e que traz uma extensa análise acerca do comportamento de jornais impressos brasileiros diante desta agenda temática.
Entre outros aspectos, o levantamento compila dados sobre políticas públicas e marcos legais focados na temática da igualdade racial; analisa os principais assuntos abordados; registra as fontes de informação mais ouvidas; e revela o posicionamento dos textos de opinião (editoriais, artigos, entrevistas) em relação, especificamente, às ações afirmativas.
O levantamento traz, ainda, uma análise qualitativa da cobertura jornalística relativa à aprovação do Estatuto da Igualdade Racial na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em 2009 e 2010, respectivamente. Registrada em uma Seção Especial, no final deste documento, tal análise qualitativa foi baseada na leitura minuciosa dos textos publicados nos dois dias subsequentes aos eventos nas duas casas legislativas.

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