O Imperialismo, O Sistema Internacional E O Brasil

Imperialismo é o exercício do poder, da capacidade de ação de um Estado para impor, pela persuasão, pela pressão, pela ameaça ou pela força, a outros Estados compromissos e comportamentos que beneficiam o Estado imperialista do ponto de vista econômico, militar ou político.


O objetivo da ação imperialista pode se referir à modificação do comportamento externo do Estado, alvo da ação imperialista, ou à modificação da organização política, militar ou econômica desse Estado ou de seus programas de ação.
A simples influência de um Estado sobre outro, sem uso de pressão, de ameaça ou de força de qualquer natureza, não configura uma política ou um comportamento imperialista.
O imperialismo é uma atividade contínua que visa aumentar o poder político e militar de um Estado e o bem-estar econômico das classes hegemônicas de sua sociedade.
A convicção dos Estados Unidos da América de sua superioridade em relação aos demais Estados, de sua missão de garantir a paz e a segurança internacional e sua contínua ação no sentido de procurar impor a outros Estados determinadas formas de comportamento político e acordos econômicos; a atividade de subversão e de promoção de golpes de Estado pelas suas agências; ou de comportamento militar, através da ameaça de agressão bélica a países que não aceitem se desarmar, configura, com clareza, uma política imperialista e os Estados Unidos, devido à amplitude geográfica, à variedade temática de sua ação cotidiana e ao volume de recursos econômicos, ideológicos e militares que mobilizam para seus fins podem ser denominados, com justiça, de o novo Império, ainda que proclamem, cotidianamente, até como parte de sua estratégia de hegemonia, não agirem jamais como imperialistas mas sim como uma nação democrata, respeitadora do Direito e dedicada ao bem da humanidade.
No sistema internacional, deve-se distinguir, de um lado, a sua estrutura, na qual se encontram os Estados, os blocos de Estados, os organismos regionais e mundiais, as megaempresas e as ONGs, as legislações nacionais e os acordos internacionais que articulam os atores desse sistema, e de outro, a dinâmica do sistema.
No sistema internacional moderno, existe um condomínio de grandes potências, sob a hegemonia imperial americana consagrada no sistema das Nações Unidas.

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Imperialismo é o exercício do poder, da capacidade de ação de um Estado para impor, pela persuasão, pela pressão, pela ameaça ou pela força, a outros Estados compromissos e comportamentos que beneficiam o Estado imperialista do ponto de vista econômico, militar ou político.
O objetivo da ação imperialista pode se referir à modificação do comportamento externo do Estado, alvo da ação imperialista, ou à modificação da organização política, militar ou econômica desse Estado ou de seus programas de ação.
A simples influência de um Estado sobre outro, sem uso de pressão, de ameaça ou de força de qualquer natureza, não configura uma política ou um comportamento imperialista.
O imperialismo é uma atividade contínua que visa aumentar o poder político e militar de um Estado e o bem-estar econômico das classes hegemônicas de sua sociedade.
A convicção dos Estados Unidos da América de sua superioridade em relação aos demais Estados, de sua missão de garantir a paz e a segurança internacional e sua contínua ação no sentido de procurar impor a outros Estados determinadas formas de comportamento político e acordos econômicos; a atividade de subversão e de promoção de golpes de Estado pelas suas agências; ou de comportamento militar, através da ameaça de agressão bélica a países que não aceitem se desarmar, configura, com clareza, uma política imperialista e os Estados Unidos, devido à amplitude geográfica, à variedade temática de sua ação cotidiana e ao volume de recursos econômicos, ideológicos e militares que mobilizam para seus fins podem ser denominados, com justiça, de o novo Império, ainda que proclamem, cotidianamente, até como parte de sua estratégia de hegemonia, não agirem jamais como imperialistas mas sim como uma nação democrata, respeitadora do Direito e dedicada ao bem da humanidade.
No sistema internacional, deve-se distinguir, de um lado, a sua estrutura, na qual se encontram os Estados, os blocos de Estados, os organismos regionais e mundiais, as megaempresas e as ONGs, as legislações nacionais e os acordos internacionais que articulam os atores desse sistema, e de outro, a dinâmica do sistema.
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