Nos Cumes Do Desespero

Nos Cumes Do Desespero foi escrito em romeno em 1933, quando o autor contava 22 anos de idade, sendo o primeiro livro do filósofo Emil Cioran. Explosão de angústia e lirismo, Nos Cumes Do Desespero não tinha outra pretensão que não a de expressar de forma brutal e avassaladora a dor de existir.
Laureada com o prêmio dos jovens escritos romenos, Nos Cumes Do Desespero também é fruto de suas leituras de Nietzsche, Schopenhauer, Bergson, Pascal e Dostoiévski. Mas para além das leituras e influências eruditas, Nos Cumes Do Desespero é resultado sobretudo de sua experiência com a insônia, a vigília ininterrupta, esse “nada sem trégua”.


Com a insônia, essa “lucidez vertiginosa que poderia converter o paraíso num centro de tortura”, Cioran postulou a inutilidade da filosofia e desde então passou a viver à margem das universidades, encontrando consolo no poder trêmulo das palavras. Inicialmente, o autor pretendia publicar Nos Cumes Do Desespero como um testamento de um suicida, mas quando ela foi lançada em 1934 Cioran descobriu o alívio da palavra desencantada e desde então desenvolveu a arte da fórmula paradoxal e da máxima assombrosa e inesquecível, sem a qual, segundo o próprio autor, teria posto um fim aos seus dias.
Nos Cumes Do Desespero antecipa não apenas os temas – o niilismo cósmico, o ceticismo e a meditação lúcida e radical sobre o "inconveniente de ter nascido" – mas também muito do estilo que o consagraria.
Emil Cioran nasceu em 1911, na Romênia, formando-se em Filosofia pela Universidade de Bucareste. Em 1937, mudou-se para a França, onde escreveu a maior parte de sua obra. Morreu em 1995, em Paris, legando-nos uma obra perturbadora, provocante, densa, de linguagem profundamente poética e estilo verbal arrojado e radical. Filósofo-poeta que confronta os cumes do desespero, sonda os abismos do niilismo e ainda tem a coragem de persistir na existência ainda que considere ter nascido mais como inconveniente do que como maravilha.

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  1. Olá, gostaria de saber se o arquivo está completo, já que o livro físico tem em média 150 páginas e o arquivo disponibilizado encontra-se na faixa de pouco mais que 70. Grato.

    1. Oi, Jhonatas!
      Eu abri o arquivo em meu computador e verifiquei que tem 158 páginas. Uso o Adobe Digital Editions. Talvez o aplicativo que você usa, contabilize uma numeração diferente.

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Nos Cumes Do Desespero

Nos Cumes Do Desespero foi escrito em romeno em 1933, quando o autor contava 22 anos de idade, sendo o primeiro livro do filósofo Emil Cioran. Explosão de angústia e lirismo, Nos Cumes Do Desespero não tinha outra pretensão que não a de expressar de forma brutal e avassaladora a dor de existir.
Laureada com o prêmio dos jovens escritos romenos, Nos Cumes Do Desespero também é fruto de suas leituras de Nietzsche, Schopenhauer, Bergson, Pascal e Dostoiévski. Mas para além das leituras e influências eruditas, Nos Cumes Do Desespero é resultado sobretudo de sua experiência com a insônia, a vigília ininterrupta, esse “nada sem trégua”.
Com a insônia, essa “lucidez vertiginosa que poderia converter o paraíso num centro de tortura”, Cioran postulou a inutilidade da filosofia e desde então passou a viver à margem das universidades, encontrando consolo no poder trêmulo das palavras. Inicialmente, o autor pretendia publicar Nos Cumes Do Desespero como um testamento de um suicida, mas quando ela foi lançada em 1934 Cioran descobriu o alívio da palavra desencantada e desde então desenvolveu a arte da fórmula paradoxal e da máxima assombrosa e inesquecível, sem a qual, segundo o próprio autor, teria posto um fim aos seus dias.
Nos Cumes Do Desespero antecipa não apenas os temas – o niilismo cósmico, o ceticismo e a meditação lúcida e radical sobre o “inconveniente de ter nascido” – mas também muito do estilo que o consagraria.
Emil Cioran nasceu em 1911, na Romênia, formando-se em Filosofia pela Universidade de Bucareste. Em 1937, mudou-se para a França, onde escreveu a maior parte de sua obra. Morreu em 1995, em Paris, legando-nos uma obra perturbadora, provocante, densa, de linguagem profundamente poética e estilo verbal arrojado e radical. Filósofo-poeta que confronta os cumes do desespero, sonda os abismos do niilismo e ainda tem a coragem de persistir na existência ainda que considere ter nascido mais como inconveniente do que como maravilha.

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