Produção Social Na Moradia No Brasil: Panorama Recente E Trilhas Para Práticas Autogestionárias

A pesquisa esta associada a um conjunto de atores que pensam a qualidade das unidades habitacionais contratadas pelo Ministério das Cidades através da Caixa Econômica Federal (órgão operador),

para atender as demandas por moradia de uma população extensa no país, principalmente àquelas que se encontram na faixa 1 de financiamento do Programa Minha Casa Minha Vida, que foi lançado em 2009 pelo Governo brasileiro.
Mas o recorte dado por esse estudo concentra sua atenção na produção habitacional realizada através de práticas autogestionárias, que apesar de não ser recente, somente nos últimos anos conseguiu avançar das escalas localizadas para uma projeção nacional. Fazendo um paralelo, se no passado a produção da habitação social passou por diferentes escalas até ser tratada no âmbito nacional com a criação do BNH na década de 60, o reconhecimento das capacidades e incentivo a produção social da moradia também sofreu diversas passagens até alcançar o patamar atual com a criação de uma linha específica de financiamento voltada para as entidades da sociedade civil denominado Programa MCMV – Entidades.
Esta pesquisa constitui-se numa das poucas investigações específicas sobre o Programa Minha Casa Minha Vida - Entidades, e possui a característica adicional de ter tido desenvolvida por uma entidade que igualmente participa do processo. Dessa forma buscou-se apreender como estão sendo produzidas as habitações sociais com autogestão, observando os tipos de projetos físico urbanísticos, social e a organização das entidades envolvidas.
Se em alguns casos houve a percepção de baixa qualidade habitacional em projetos construídos através das entidades ligadas ou não aos movimentos sociais, também foram Identificadas experiências exitosas que inovam na conceituação da autogestão e na garantia da conquista da moradia como um processo que atende as necessidades e aspirações individuais e coletivas do grupo de famílias envolvidas. Existem experiências locais avançadas que acumulam grande experiência, com equipes de assessoria técnica bem estruturadas e com tradição neste campo, bem como entidades ligadas aos movimentos de moradia com largo histórico de atuação em autogestão com metodologia de trabalho eficaz, com base na gestão através das comissões de trabalho que proporcionando a participação das famílias mesmo em empreendimentos de grande porte como nós vimos em São Paulo.

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Mas o recorte dado por esse estudo concentra sua atenção na produção habitacional realizada através de práticas autogestionárias, que apesar de não ser recente, somente nos últimos anos conseguiu avançar das escalas localizadas para uma projeção nacional. Fazendo um paralelo, se no passado a produção da habitação social passou por diferentes escalas até ser tratada no âmbito nacional com a criação do BNH na década de 60, o reconhecimento das capacidades e incentivo a produção social da moradia também sofreu diversas passagens até alcançar o patamar atual com a criação de uma linha específica de financiamento voltada para as entidades da sociedade civil denominado Programa MCMV – Entidades.
Esta pesquisa constitui-se numa das poucas investigações específicas sobre o Programa Minha Casa Minha Vida – Entidades, e possui a característica adicional de ter tido desenvolvida por uma entidade que igualmente participa do processo. Dessa forma buscou-se apreender como estão sendo produzidas as habitações sociais com autogestão, observando os tipos de projetos físico urbanísticos, social e a organização das entidades envolvidas.
Se em alguns casos houve a percepção de baixa qualidade habitacional em projetos construídos através das entidades ligadas ou não aos movimentos sociais, também foram Identificadas experiências exitosas que inovam na conceituação da autogestão e na garantia da conquista da moradia como um processo que atende as necessidades e aspirações individuais e coletivas do grupo de famílias envolvidas. Existem experiências locais avançadas que acumulam grande experiência, com equipes de assessoria técnica bem estruturadas e com tradição neste campo, bem como entidades ligadas aos movimentos de moradia com largo histórico de atuação em autogestão com metodologia de trabalho eficaz, com base na gestão através das comissões de trabalho que proporcionando a participação das famílias mesmo em empreendimentos de grande porte como nós vimos em São Paulo.

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